sábado, 6 de novembro de 2010

Entrevista com Monteiro Lobato.




Sobre a censura da obra de Lobato,abaixo está um relato de uma Professora do Clube dos Docentes da Língua Portuguesa.


"A obra que está na mira do CNE é Caçadas de Pedrinho, título lançado por Lobato em 1933. A narrativa conta a aventura do menino que parte a fim de capturar uma onça pintada. A “abordagem racista” estaria no tratamento dado à cozinheira Tia Nastácia, chamada de “negra” em alguns trechos do livro. Outro trecho condenado pelo Conselho é "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão".

Não é a primeira vez que uma obra de Lobato é perseguida. Em 1940, o livro Peter Pan foi recolhido, no estado de São Paulo, a pedido do Tribunal de Segurança Nacional. Todos os exemplares encontrados foram destruídos, sob alegação de que incitava as crianças a um pensamento equivocado sobre o governo do país e dava-lhes um sentimento de inferioridade por comparar crianças brasileiras e inglesas. Outras obras do autor passaram por campanhas difamatórias: O poço do Visconde (o autor questionava a recusa do governo sobre existência e exploração de petróleo); Geografia de Dona Benta (denúncia da má administração federal); História do mundo para crianças (o autor questionou o “descobrimento” do Brasil, narrou o episódio em que Vasco da Gama teria ordenado a mutilação de 1600 marinheiros árabes e afirmou ter Santos Dumont se suicidado por desgosto ao ver seus aviões usados como máquina de guerra); Hans Staden foi condenado por conter cenas antropofágicas porque poderiam assustar as crianças e Doze Trabalhos de Hércules foi criticado aparentemente desrespeitar a cultura grega. Naquele momento da história brasileira, a obra lobatiana poderia ser julgada como comunista e ordenou-se que os livros fossem retirados das bibliotecas escolares.

Monteiro Lobato tinha especial preocupação com o desenvolvimento da educação brasileira. O autor acreditava em um processo de ensino-aprendizagem em que o aluno fosse considerado agente de seu conhecimento, o que justifica o jeito “malcriado” de Emília, as observações críticas de Pedrinho, os saraus de Dona Benta e a cultura popular narrada por Nastácia. O pensamento de Lobato estava influenciado pela “Escola Nova” de Anísio Teixeira, que introduzira, no Brasil, as ideias educacionais do pedagogo americano John Dewey. Teixeira e Lobato defendiam a ideia de que era preciso discutir a democracia nas escolas, o ensino precisava ser público e gratuito, e o aprendizado só seria bom se feito a partir de experiências críticas.

O Conselho Nacional de Educação parece promover o retrocesso, o caminho inverso da luta educacional travada por Lobato e Teixeira. Ainda que suas obras contenham trechos que não traduzam os valores éticos atuais, é preciso levá-las às crianças e a partir delas construir um novo valor moral. É preciso ensinar a ler Lobato: por que o autor usou expressões que, hoje, são consideradas preconceituosas? Como o negro era tratado no início do século XX? Qual era seu papel social? Como o autor usa tais questões em sua obra? Proibir a obra de Lobato nas escolas é trazer de volta um período vergonhoso de nossa história."


Para ouvir a entrevista no Youtube, clique AQUI.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

REFLETINDO AS MUDANÇAS






O avanço tecnológico veio aos poucos tomando espaço na sociedade, dando tempo necessário às adaptações para as mudanças que ele faria.

Hoje é inevitável que se tenha algum conhecimento em relação às Tecnologias de Informação e Comunicação.

Aquele que não se adaptou ou se negou a “entrar nessa”, agora é parte da exclusão, pois querendo ou não, em nosso cotidiano, temos que encarar essas mudanças no trabalho, nas atividades corriqueiras como utilizar caixas eletrônicos, programar aparelhos de som, micro-ondas, TV, etc. de alguma forma temos que estar dentro ou corremos riscos de sermos manipulados ou, até mesmo, trapaceados.

O momento histórico é este, portanto o professor tem a responsabilidade de inserir o aluno neste contexto, porque é a realidade dele que tem que ser trabalhada, lapidada na escola.

O educador, com sua experiência e visão ampla, vai se capacitando, fazendo cursos, participando de oficinas, se virando como pode para atender às necessidades do educando.

Há alguns anos embarquei e navego com meus alunos. Preparo vídeos no Movie Maker sobre temas da Literatura Brasileira, WebQuest, slides, e solicito pesquisas disponibilizando sites de minha confiança.

No primeiro momento houve resistência por parte dos próprios alunos que chegavam à sala e se retiravam ao perceber que não era conteúdo “importante”, já que era “somente” um vídeo.

Hoje, tenho respostas satisfatórias, aulas interessantes, alunos mais atentos e consequentemente o aprendizado se dá com mais eficácia.

Em minha escola o professor está sentindo necessidade de se adequar às mudanças, portanto há cada vez mais adesão a cursos de capacitação no NTE do Município.

A meu ver, os principais desafios são: ser criativo e estar continuamente se atualizando, já que as inovações são muito velozes.

Nesta Sociedade da Informação e Comunicação há sempre algo a aprender e com tantas mudanças, me deparo frequentemente com dificuldades que, muitas vezes, os próprios alunos me socorrem.
Contudo, acredito que seja assim mesmo, em sociedade vamos aprendendo e ensinando, interagindo num aprendizado contínuo.

Cristina Sodré
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MÍDIAS NO CONTEXTO DA AÇÃO PEDAGÓGICA


Boa tarde, colegas!!



Com o tempo, vamos aprendendo, descobrindo as mídias e de repente nos deparamos com a parte lógica, aquilo que estava “na cara” e não víamos.

Depois de outras leituras, fui percebendo que a cada dia devemos aprender mais e mais a utilizar as mídias de forma que não seja para dar um “toque” especial à aula.

Como diz José Manuel Moran, o profissional de hoje deve ser mais flexível e maduro, alguém que não apenas conheça a tecnologia, mas também seja capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar o processo de ensino e aprendizagem.

O professor dever ver o ensino como um processo que não pode ficar restrito ao espaço da escola, por isso tem que estar conectado com o aluno para que possa interagir quando houver necessidade.

Para que este processo aconteça, as mídias são ferramentas importantíssimas, tendo a famosa “cautela” descrita por Freire.

O principal papel do professor é “ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los” . Se o professor souber envolver os alunos a este aprendizado, com certeza haverá leitores críticos e de autoria.

O papel das mídias na educação é fornecer uma gama de conhecimentos que se interage, se diverge, se completa e conduz o leitor a desenvolver um olhar crítico, capaz de interpretar e solucionar problemas na sua vida.
Através do uso das diversas mídias o aluno se envolve em diferentes linguagens, vivenciando a diversidade de informações que a vida lhe oferece, se tornando um cidadão crítico, autor de sua própria história, capaz de representar, de forma real e cautelosa, os seus pensamentos.

O professor tem que estar atento às transformações, às evoluções e ser continuamente criativo para que haja a integração das mídias na prática pedagógica.



Beijos,

Cristina Maria Sodré

sábado, 7 de agosto de 2010

GRANDE RETORNO


É isso aí galera!!!!

Os professores estão de volta e com a corda toda.Tem gente se preparando para entrar o semestre com novas tecnologias.
A era do giz acabou, agora é informatização ou não se tem comunicação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CURRÍCULOS, PROJETOS E TECNOLOGIA


Olá,caminhante,amigo, quero compartilhar com você as minhas impressões relacionadas aos poemas FUSIONISMO de Ubiratan Aguiar, VERDADE de Carlos Drummond de Andrade,MUDE de Edson Marques e CAMINHANTE,extraído de "Comunidade",1926.

Os poemas nos dão a certeza de que é urgente a mudança,porém feita de forma calma,coerente,consciente,sem atropelos,gradativamente.Embora gere angústia,medo,incerteza e uma série de pensamentos antagônicos há de se fazer uma CAMINHADA que precisa de um trabalho árduo,em equipe,remetendo a Lucas Ciavatta, uma aprendizagem colaborativa que nos conduza a verdades ou a meias verdades,mas que permita sempre deixar uma porta aberta.Aberta às novas expectativas educacionais.
Levando em conta a minha trajetória de busca,de tirar proveito do inesperado,já que caí nesta função de Orientador Tecnológico por estar sobrando na escola,após anos de profissão, mas que está sendo um desafio prazeroso e instigante.
Sabendo disso,tenho como meta ou primeiros passos conduzir os alunos à utilização do computador como ferramenta de aprender.Quebrando os paradigmas das aulas expositivas, que há tempo estão ultrapassadas ,e motivando os alunos na elaboração de trabalhos e pesquisas fazendo uso da "máquina." Ensinar e aprender com os alunos,levando-os a ter senso crítico com os conteúdos encontrados na rede(Internet).Ensiná-los a selecionar os sites e conteúdos mais adequados e confiáveis.Enfim, fazê-los mais interessados no conteúdo,e consequentemente as aulas mais atraentes, já que o computador será usado não como obrigação,de forma imposta,mas sim como entretenimento.
A propósito,caros amigos, gostaria de enfatizar o trabalho de nossa tutora.Ela está de parabéns, pois intervinha na hora exata, com lembretes "provocativos","esclarecedores","concordantes",tranquilizando a todos e se disponibilizando(presencial ou on-line) para o que quer que fosse. Isso dá muita segurança a quem faz um curso desse tipo, especialmente para os iniciantes.
Gostaria,também,de deixar registrado que as melhores ferramentas que obtive nesse curso são os amigos que conquistei e espero conservá-los.Foi um relacionamento em clima de camaradagem,cumplicidade e estreitamento de laços.

ativ.9

PROJETO POLÍTICO & SOFTWARE EDUCACION AL


Com as novas tecnologias voltadas para o processo educacional,as crianças entram em contato com um mundo repleto de estímulos visuais e auditivos, em diversas mídias(programas de TV,videogames e filmes).
É indiscutível, em nossa opinião, o poder de fascinação das máquinas sobre os alunos e professores.Porém,a presença de computadores em sala de aula não é suficiente para assegurar melhorias no ensino, se não for levado em conta a qualidade do software escolhido.
Atualmente, o computador, no contexto educacional, deve ser encarado como uma tecnologia à disposição dos professores.Estes,por sua vez, devem escolher bons softwares educacionais para que a sua utilização propicie experiências escolares novas e ricas,ou pelo menos, que torne mais eficiente o ensino.
O software em si não implica em nenhuma mudança no processo educacional, se não for utilizado dentro de um contexto que envolva o projeto político pedagógico da escola. Deve ser visto como um instrumento que facilite o" aprender" no ambiente escolar ,e sua aplicabilidade ,reverta a um melhor desempenho no processo de aprendizagem. O conteúdo deve ser abordado de forma objetiva, priorizando a interação e a criatividade, bem como, estimulante,provocativo e desafiador,a fim de prender a atenção do aluno.


Atividade realizada por Adriana Soares,Cristina Sodré e Silvana Endlich.

Unid.IV-ativ.5

E POR FALAR EM PROJETO...



O Projeto Amora do Colégio Aplicação - UFRGS vem chamando bastante atenção pela sua grandiosidade, já que trabalha com atividades desenvolvidas pelos próprios alunos em função de situações desafiadoras para si mesmos.
Através dele vemos a interdisciplinalidade sendo aplicada com eficácia.
Acesse o link abaixo e confira.
http://amora.cap.ufrgs.br/

ENTREVISTA JOSÉ MANUEL MORAN - parte 01



AS MULTIPLAS FORMAS DE APRENDER

É chegada a hora de refletir sobre como usar toda esse avanço tecnológico a favor da educação e tentar eliminar qualquer margem de erro, para isso existem várias formas de reciclagens inclusive os cursos à distância que estão cada vez mais requisitados, eficazes e rompendo barreiras de preconceitos.
Não temos tempo a perder, a opção é só uma: seguir em frente.
Vamos nessa?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"OS DESAFIOS DA LINGUAGEM"


OS DESAFIOS DA LINGUAGEM NO SÈC. XXI PARA A APRENDIZAGEM NA ESCOLA
Pedro Demo

Refletindo sobre a fala de Pedro Demo, vemos mais uma vez a questão da necessidade de a Escola estar inserida na realidade e nas atualidades. Infelizmente, ela não tem acompanhado o desenvolvimento do mundo. “A Escola usa a linguagem de Gutemberg de 600 anos atrás”.
Na linguagem de hoje, vemos inserida a “nova mídia”, através da qual as crianças leem o mundo por recursos tecnológicos que as levam a interagir com outras crianças e pessoas, em ambientes de aprendizagem riquíssimos e dotados de imagens, sons, animação, textos; realmente bem atraentes.
Através da tecnologia, a criança constrói sua aprendizagem. O que ela aprende é o que ela vive, e enfrentando desafios que precisam ser resolvidos (muitas vezes, através de bons jogos); por outro lado, “a Escola parece um mundo estranho” – o que oferecemos ainda é a leitura de textos ordenados, cópias, tabuadas e soluções prontas. Parece que insistimos em ver a criança como um depósito a ser preenchido de ensinamentos, como se assim, ela realmente aprendesse.
É realmente necessário mudar a Escola. E não haverá mudança sem que o professor – “a figura fundamental” – compreenda e queira. É claro que devemos ter espírito crítico, já que nem tudo nos é útil; é preciso saber usar as ferramentas tecnológicas na aprendizagem de forma que atinjamos os objetivos educacionais propostos. Para tal, teremos que estudar e discutir mais este assunto, ter a humildade de reconhecer onde paramos e quem sabe até nos “reinventar”, para podermos continuar acompanhando e estarmos dentro de toda essa transformação. Afinal, como diz Pedro Demo: “Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.”

cristina maria sodré

QUINZE BONS MOTIVOS...


Os quinze motivos do uso do computador na educação com base no texto de Valente, o computador será capaz de :

1.Ensinar;
2.Provocar uma mudança de paradigma pedagógico;
3.Enriquecer ambiente de aprendizagem;
4.Facilitar a interação do aluno com os objetos desse ambiente;
5.Levar o aluno a construir o seu próprio conhecimento;
6.Trazer animação, facilitando a simulação de fenômenos;
7.Motivar e despertar a curiosidade do aluno;
8.Desenvolver o raciocínio ou possibilitar situações de resoluções de problemas;
9.Promover a construção do conhecimento que acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse;
10.Promover o envolvimento afetivo, o que torna a aprendizagem mais significativa;
11.Levar o aluno a manipular conceitos, contribuindo assim para o seu próprio desenvolvimento mental;
12.Promover um processo de reflexão que poderá produzir diversos níveis de abstração (abstração reflexiva);
13. Promover a interação do aluno com seu meio social ( seja o mediador, o seu professor, colega, pais, outras pessoas quaisquer, seja mesmo por meio da Internet, ou qualquer outra mídia);
14.Promover a troca de experiências, facilitando a colaboração entre seus membros;
15.Levar o aluno a um processo de construção do conhecimento por ele mesmo, como produto do seu próprio engajamento intelectual ou do aluno como um todo (auto-aprendizagem e construção).

Texto elaborado por Cristina Maria Sodré, Adriana Soares, Silna Endlich e Solange Figueredo

domingo, 11 de julho de 2010

" NÃO ERAM SONHOS"

Reservei este espaço para apresentar uma sugestão de aula às minhas colegas de profissão.
Nível: Ensino Fundamental
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Tema: Literatura Moderna ( movimentos de vanguarda)
Duração das atividades:5 aulas de 50 minutos

Dados de aula:
O aluno terá acesso à biografia da artista mexicana Frida Kahlo em sua trajetória de lutas e conquistas, diante de tantas limitações, a qual foi retratada em suas obras "SURREALISTAS".
Sendo assim, o aluno utilizará ferramentas digitais de programas ou softwares de desenho, como o tux paint, paint, writer, internet entre outros.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
É importante que os alunos já tenham conhecimento de trabalhar com o computador e com a internet, que saibam a importância do histórico de vida do artista em relação à sua obra. Também que tenham conhecimento sobre releitura e características que evidenciam uma obra surrealista.

Estratégias e recursos da aula:
O professor iniciará a aula sensibilizando os alunos para a história de vida da artista em questão, abordando os fatos marcantes.

AULA 1: A vida de Frida Kahlo
Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, que naquela época era uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um bonde no qual viajava chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou as costas de Frida, atravessou sua pélvis e saiu por sua vagina. Tal acidente fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta tragédia, fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescença ,começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928)
Aqui estão alguns sites para pesquisa:

AULA 2:Leitura e elaboração de texto
Após a leitura de sua biografia, o aluno deverá elaborar e digitar no writer um texto destacando os principais fatos e o que mais lhe impressionou.

AULA 3:Momento de reflexão
Numa roda de leitura, haverá a presentação do texto de cada equipe, onde cada aluno fará uma reflexão, explanando sobre o tema abordado.

AULA 4: Navegando na internet
O aluno deverá acessar os sites disponibilizados para conhecer e apreciar as obras surrealistas da artista, para então fazer uma releitura de uma de suas obras no tux paint.










AULA 5:Apresentação do trabalho
Nesta aula haverá a presentação da criação feita no tux paint, no DataShow em sala de aula, finalizando com uma resenha.

Recursos Complementares:
Cadernos, apostilas, CD ou Pen Drive, computador, internet, sites para pesquisas, impressoras e DataShow.

Avaliação:
A avaliação é processual, acompanhando a confecção desde a primeira aula até a aula final, dando relevância ao envolvimentoe à participação de todos.

Aproveito para destacar aui, uma frase bem significativa de autoria da própria artista:
"...pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria vida," Frida Kahlo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO





O desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação tem cada vez mais modificado a sociedade em quase todas as áreas. No campo educacional, trata-se de uma área em que essas tecnologias apresentam um grande potencial.
Na Educação, a Informática é vista como uma nova e promissora área a ser explorada e com grande potencial para ajudar nas mudanças dos sistemas educacionais. Daí, a necessidade da formação de professores, ou melhor, da preparação de profissionais no domínio dessas tecnologias, para que se tornem capazes de pensar e de participar ativamente desse processo de mudança, e de dar conta das responsabilidades relacionadas à introdução de novas tecnologias no cotidiano escolar.
Enfim, o professor deve ser preparado para utilizar a tecnologia digital no sentido de transformar o isolamento, a indiferença, a alienação com que costumeiramente os alunos frequentam o ambiente da sala de aula.


Edição realizada por Silvana Endlich e Cristina Sodré.

PRÁTICA PEDAGÓGICA E MÍDIAS DIGITAIS



O tema de entrevista de Lucas Ciavatta é o trabalho em equipe. É um projeto de trabalho colaborativo, onde um se apropria do conhecimento e do processo pelo qual o adquiriu e compartilha com o outro. E o outro com um outro, e assim dando encadeamento a uma aprendizagem colaborativa, onde todos têm o mesmo discurso, embora falando coisas diferentes, almejando, no final, o mesmo sucesso. A “troca” dá espaço a vontade de dialogar e, mais ainda, a capacidade de dialogar. Isso é exatamente o que vislumbramos em termos de educação. Falando, mais especificamente, no uso das tecnologias o caminho é exatamente o de respeitar as experiências, as ideias,os limites de cada um, porém dentro de um mesmo compasso , encaminhando-os a um propósito firme,experimentando vários caminhos até chegar a um que seja satifatório.



Editado por Cristina Sodré e Silvana Endlich.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

WebQuest





"WebQuest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que dia a dia, crsce na Web. Ou ainda, é uma metodologia de pesquisa orientada na web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma.
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído como um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Bernie Dodge, professor da Universidde Estadual da California, EUA, define a WebQuest como uma atividade investigativa, em que alguma ou toda informação com que os alunos interagem, provém da internet. Em geral, uma WebQuest é elaborada pelo professor para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupo.
Uma WebQuest obedece à seguinte estrutura: Introdução/ Tarefa/ Processo/ Recurso/ Avaliação e Conclusão. Dado trata-se de um rabalho essencialmente educativo, é frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor."

A WebQuest é uma metodologia muito interessante que está sempre ao alcance do aluno para que não haja dúvidas, desde que ele tenha acesso à internet.
Como exemplo, abaixo, tem o endereço da WebQuest que eu e duas colegas elaboramos.
Cristina_Sodre

OBJETOS DE APRENDIZAGEM (OA)









Objetos de Aprendizagem (OA) é uma unidade de instrução/ensino, que é reutilizável. De acordo com o Learning Objests Metadata Workgroup, Objetos de Aprendizagem (Learning Objects) podem ser definidos por "qualquer entidade digital ou não digital, que possa ser utilizada ou reutilizada".
Quem quiser dar uma conferida, abaixo, estão relacionados alguns Objetos de Aprendizagem onde os alunos poderão testar seus conhecimentos de maneira atrativa interagindo com diversos jogos em várias disciplinas. (Eu sou criança), (sapo), (Zorelha)

domingo, 13 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A mídia em nossa vida_0001.wmv

Gilberto Gil - Lamento Sertanejo

Gilberto Gil - Pela Internet

INFOMAR

Infomar, neologismo criado por Gilberto Gil, na letra da música Pela Internet, a partir do substantivo informação e o substantivo mar para mostrar o sentido conotativo da palavra navegar. Atribuindo à palavra INFOMAR o significado de mar de informações.

Pela Internet- música de Gilberto Gil

Pela Internet

Gilberto Gil

Composição: Gilberto Gil

Criar meu website
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)

Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão